sexta-feira, 26 de março de 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mapa


Panorama

Desde pequena meu sonho sempre foi estudar na UFMG. Toda vez que eu passava pelo portão do campus pampulha a vontade aumentava. Como estudei Colégio Técnico tive a oportunidade de conhecer melhor esse ambiente maravilhoso que é a universidade. Não apenas para mim, mas para a maioria, a grande qualidade desse local é a diversidade de pessoas que o frenquentam. Augusto, dono da banca de revista localizada na entrada do campus pela Antônio Carlos, considera isso muito favorável ao seu negócio, que existe à 19 anos. Outra característica apontada por ele é a grande área verde ainda conservada. Quando decidi pela Arquitetura fiquei triste em saber que o curso não é ministrado no campus. Passo todos os dias em frente, e minha vontade é de poder estudar ali novamente.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Le Parkour

Le Parkour é uma atividade, fundada pelo francês David Belle, onde os preticantes devem transpor qualquer obstáculo pelo caminho, utilizando os pés e as mãos.


"Parkour (por vezes abreviado como PK) ou l'art du déplacement (em português: arte do deslocamento) é uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápida e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano. Criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza no ambiente circundante — desde galhos e pedras até grades e paredes de concreto — e pode ser praticado em áreas rurais e urbanas. Homens que praticam parkour são reconhecidos como traceur e mulheres como traceuses."

Deriva

Estar à Deriva, muito próximo às atitudes do Flâneur, é basicamente sair sem destino fixo. Deixar que o espaço, o sentimento que ele provoca, crie uma rota de percurso. A Teoria da Deriva, criada por Guy Debord, é um estudo de como as zonas psíquicas respondem ao espaço urbano em que estamos inseridos, nos levando à tomar diferentes caminhos.

Trecho do texto publicado no nº 2 da revista Internacional Situacionista em dezembro de 1958, escrito por Guy Debord e traduzido para o português:

"Entre os diversos procedimentos situacionistas, a deriva se apresenta como uma técnica ininterrupta através de diversos ambientes. O conceito de deriva está ligado indissoluvelmente ao reconhecimento de efeitos da natureza psicogeográfica, e à afirmação de um comportamento lúdico-construtivo, o que se opõe em todos os aspectos às noções clássicas de viagem e passeio.
Uma ou várias pessoas que se lançam à deriva renunciam, durante um tempo mais ou menos longo, os motivos para deslocar-se ou atuar normalmente em suas relações, trabalhos e entretenimentos próprios de si, para deixar-se levar pelas solicitações do terreno e os encontros que a ele corresponde."

Retrato

O retrato é da Marina Vecchio, colega de curso, que assim como o programa utilizado para fazer a montagem(Photoshop), eu não conhecia.

O resultado:



Depois de conversar um pouco com a Marina, descobri que ela estudou em um colégio chamado Balão Vermelho, e assim surgiu a idéia da foto dentro do balão!

:D

terça-feira, 9 de março de 2010

Flâneur

Recebemos, hoje, a tarefa dos professores do AIA, de pesquisar sobre quatro temas, que serão os assuntos das nossas próximas aulas, são eles:

  • Flâneur
  • Deriva
  • Parkour
  • Flash mob

Olhei um pouco na internet sobre o primeiro, Flâneur, e descobri algumas coisas:


O Flâneur pode ser definido como aquele que vaga pelas ruas, sem compromisso, com o intuito aparente de apenas observar os lugares por onde passa. Ele nasceu nas obras do poeta francês Charles Baudelaire, como o oposto ao burguês, que dedicava seu tempo, quase que exclusivamente, aos negócios.


“É um observador que caminha tranquilamente pelas ruas, aprendendo cada detalhe, sem ser notado, sem se inserir na paisagem, que busca uma nova percepção da cidade.”



Segundo o dicionário Michaelis:

Flanar
fla.nar
(fr flaner) vint Passear ociosamente; vadiar.



Quando escutei a palavra flâneur lembrei dela de algum lugar, mas não lembrava de onde, nem o significado. Olhando um texto da internet li que João do Rio, jornalista, cronista, tradutor e teatrólogo brasileiro, foi um dos primeiros e mais importantes flâneurs a surgir no Brasil, e foi em um livro dele que conheci a palavra.

No vestibular da UFMG de 2009, uma das obras literárias indicadas, era o livro “A alma encantadora das ruas”, de João do Rio. A definição para a “arte de fanar”, como ele mesmo diz, aparece na primeira crônica do livro: A Rua.

De todas definições que encontrei a dele foi a que mais gostei, portanto abaixo está o trecho em que o autor fala sobre o assunto:


“Flanar! Aí está um verbo universal sem entrada nos dicionários, que não pertence a nenhuma língua! Que significa flanar? Flanar é ser vagabundo e refletir, é ser basbaque e comentar, ter o vírus da observação ligado ao da vadiagem. Flanar é ir por aí, de manhã, de dia, à noite, meter-se nas rodas da populaça, admirar o menino da gaitinha ali à esquina, seguir com os garotos o lutador do Cassino vestido de turco, gozar nas praças os ajuntamentos defronte das lanternas mágicas, conversar com os cantores de modinha das alfurjas da Saúde, depois de ter ouvido dilettanti de casaca aplaudirem o maior tenor do Lírico numa ópera velha e má; é ver os bonecos pintados a giz nos muros das casas, após ter acompanhado um pintor afamado até a sua grande tela paga pelo Estado; é estar sem fazer nada e achar absolutamente necessário ir até um sítio lôbrego, para deixar de lá ir, levado pela primeira impressão, por um dito que faz sorrir, um perfil que interessa, um par jovem cujo riso de amor causa inveja.

É vagabundagem? Talvez. Flanar é a distinção de perambular com inteligência. Nada como o inútil para ser artístico. Daí o desocupado flâneur ter sempre na mente dez mil coisas necessárias, imprescindíveis, que podem ficar eternamente adiadas.”


Por hoje é isso!!!


Se encontrar mais alguma coisa, coloco aqui...


^^